SiteLock Sobre as necessidades das palmeiras imperiais: água, luz, espaço e nutrientes - Demis Lima

Sobre as necessidades das palmeiras imperiais: água, luz, espaço e nutrientes

As Palmeiras imperiais apesar do porte arbóreo, não são nem de longe como as árvores. Elas apresentam-se muito mais “sensíveis” que as árvores.

A palmeira-imperial Roystonea sp (Palmae), também chamada palmeira-real, é originária das Antilhas, na América Central. Pertence ao gênero botânico Roystonea. É uma planta solitária que tem um tronco simples, colunar, liso, com dilatação basal, principalmente quando jovem, mas delineado uniformemente e de coloração esbranquiçada. A planta pode atingir, em média, 30m de altura e cerca de 200 cm de circunferência.

É uma planta muito conhecida pela sua beleza paisagística, além de ter seu nome relacionado à nossa história, especificamente à figura de D. João VI, rei de Portugal, a quem é atribuída sua introdução no Brasil. Como sua origem é atribuída também às Antilhas, é conhecida ainda como palmeira-caribenha e palmeira-real-sul-americana.

Morfologia vegetal da palmeira-imperial Roystonea sp (Palmae).

Morfologia vegetal da palmeira-imperial Roystonea sp (Palmae).

O termo “ESTIPE” se refere ao caule normalmente ereto, mais cilíndrico e não ramificado onde as folhas concentram-se apenas no Ápice o termo é especialmente usado para caules das Palmeiras.

As palmeiras são um pouco diferentes das árvores copadas e coníferas em relação à aparência, crescimento e necessidades de manejo. Ao contrário de outras árvores, uma palmeira possui apenas um ponto de crescimento acima do solo. Localizado no topo do seu caule (ou estipe), esse ponto e seus tecidos adjacentes compõe o meristema ou gema terminal, também chamado de palmito. Normalmente, quando o meristema terminal é danificado, a palmeira morre.

As raízes de uma palmeira não são grossas como a de outras árvores e são menos propícias a danificar as redes de serviços. As raízes das palmeiras normalmente vivem por alguns meses ou anos e depois morrem. Novas raízes são geradas na zona de crescimento da raiz, e às vezes podem ser vistas na base do tronco.

As palmeiras apresentam características morfológicas bem diferenciadas, em especial o caule, lenhoso e cilíndrico, coroado por um penacho de folhas. Diverso do tronco das árvores, o da palmeira recebe denominação própria: estipe ou espique.

Lesão por transplante, transporte e plantio da palmeira-imperial Roystonea sp (Palmae).




Possível explicação para as lesões por transplante, transporte e ou até por plantio.

A lesão por transplante, transporte e ou por plantio é bem comum e recorrente em palmeiras imperiais, isso ocorre por conta da forma em que a palmeira foi içada, carregada, transplantada, do local de origem ao seu berço definitivo. Em geral esse tipo de lesão só manifesta seus resultados anos depois, com diferentes gravidades, pois não se formam tecidos novos no local lesionado.

As necessidades da palmeira-imperial Roystonea sp (Palmae).

A sobreposição das copas causa, concorrência por luz entre as palmeiras. O estiolamento causa estreitamento dos palmitos; nesse exemplo de palmeiras em uma composição em grupamento em um jardim, elas acabam lutando pela luz por conta do seu adensamento. A concorrência nesse caso não será apenas por luz, mas por água e nutrientes disponíveis no solo.

Plantio adensado: sobreposição das copas causando estiolamento e estreitamento dos palmitos das palmeiras,
acabam recebendo pouca luz por conta do adensamento e concorrência.

A sobreposição do sistema fasciculado de raízes ocorre quando são plantadas próximas umas das outras. As raízes dessa espécie ocupam de 2 até 3 m ao redor do estipe e em média 4m de profundidade. Portanto, com certa idade e estágio adulto, há competição por espaço e pelos nutrientes disponíveis no solo. Daí a necessidade de se realizar um monitoramento constante da nutrição do solo.

Palmeiras gostam de luz, água e nutrientes ( solo rico em matéria orgânica e com macro e micro nutrientes).

As necessidades de água da palmeira-imperial Roystonea sp (Palmae).

No caso da água não pode ser em excesso. Mata-se muito mais plantas por excesso de água do que pela falta, considerando que o excesso também propicia condições para o aparecimento de muitas doenças.

Palmeiras não devem receber água em seu estipe (tronco). Isso pode vir a causar a Podridão do estipe, no exemplo isso se manifestou desde a base até a lesão por transporte/plantio.

Palmeiras não não devem mais receber água no estipe (tronco) . Vale ressaltar que o sistema radicular das palmeiras é fasciculado. Elas precisam de água no que é chamado de zona de raízes ou panelas, são plantas de locais chuvosos, as precipitações anuais devem estar ao redor dos 1.800mm e pluviosidades mensais nunca inferiores a 130mm bem distribuídos. Quando isto não ocorre é necessário a suplementação com a irrigação, sendo recomendada a microaspersão em função como já dito que chegue ao sistema radicular fasciculado.

Doenças da palmeira-imperial Roystonea sp (Palmae).

Muitas pragas são reconhecidas como limitantes às palmeiras, causando sérios prejuízos, destruindo folhas, estipe, flores, frutos, sementes e afetando diretamente o vigor e a beleza das plantas.

A “podridão das palmeiras”, é uma doença das mais graves e intrigantes por envolver os fungos Phytophthora palmivora, Rhizoctonia solani e Pythyum sp. no complexo causal das enfermidades. Todas essas espécies colonizam as palmeiras provocando necrose dos tecidos e, consequentemente, obstrução do fluxo de seiva a parte apical e se atingindo os vasos a palmeira morre.

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