Déficit é sinônimo de: carência, deficiência, desprovimento, escassez, exiguidade.
Antes de avançar na questão das florestas, considero relevante falar dos Parques urbanos. Os parques urbanos são áreas em que a natureza em geral já foi um tanto ‘domada’, mas é bom lembrar que é uma “natureza” bem pertinho de você.
Parque urbano é uma área verde com função ecológica, estética e de lazer, no entanto, com uma extensão maior que as praças e jardins públicos.
De acordo com o Art. 8º, § 1º, da Resolução CONAMA Nº 369/2006, considera-se área verde de domínio público “o espaço de domínio público que desempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização”.
Parques são Oásis que são passíveis de fácil visitação para você que vive na cidade. Eu recomendo que continue essa leitura com o coração aberto.
Eu nasci em São Paulo, na capital, levava uma vida urbana cercada por cimento e asfalto. Trabalhava em shoppings. Tinha pouco contato direto com seres arbóreos que fazem fotossíntese e outras espécies de animais (além da nossa). Isso não foi lá, muito saudável … não mesmo.
Eu sofria de grande “Transtorno do Déficit de Natureza”. Quando criança eu não tive muito contato com o mundo natural. Muita TV e muito video-grame, vivia sentado e limitado ao ambiente escolar sem muito contato direto com a natureza. Vejo muitas crianças, jovens e adultos hoje em dia sofrendo disso!
Pais, professores e outros profissionais têm notado e respaldado a ideia de que as experiências da criança com a natureza, são tão importantes quanto outros aspectos do desenvolvimento infantil, tendo repercussão sobre a sua saúde física e psíquica.
Importante mesmo, ressaltar a importância das áreas verdes urbanas, elas são consideradas como o conjunto de áreas intraurbanas que apresentam cobertura vegetal, arbórea (nativa e introduzida), arbustiva ou rasteira (gramíneas) e que contribuem de modo significativo para a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental nas cidades. Essas áreas verdes estão presentes numa enorme variedade de situações: em áreas públicas; em áreas de preservação permanente (APP); nos canteiros centrais; nas praças, parques, florestas e unidades de conservação (UC) urbanas; nos jardins institucionais; e nos terrenos públicos não edificados.
Exemplos de áreas verdes urbanas que você precisa visitar com mais frequência: praças; parques urbanos; parques fluviais; parque balneário e esportivo; jardim botânico; jardim zoológico e faixas de ligação entre áreas verdes.
Pesquisas diversas, somadas as minhas experiências sugerem que nossa atração e necessidade de ambientes naturais e envolvimento com outras espécies são fundamentais para nossa saúde, nossa sobrevivência e nosso espírito. Essa conexão é parte de nossa humanidade.
Quando criança, morei perto do parque do Ibirapuera, sendo o parque da capital que mais frequentei para: caminhar, andar de bicicleta, fazer coleta de peixes (lebistes) no lago para meu pequeno aquário.
O PARQUE DO IBIRAPUERA
Com 14 milhões de visitas estimadas por ano em seus 158 hectares, o Parque Ibirapuera é o parque mais frequentado da América do Sul. As áreas e construções do parque são o Pavilhão Japonês, Museu de Arte Moderna, Bienal, Museu Afro Brasil, Auditório Ibirapuera, a Escola de Astrofísica, Planetário, Viveiro Manequinho Lopes , a Oca, Pavilhão das Culturas Brasileiras e Bosque da Leitura.
Aos 18 anos, me cansei do trânsito e stress diário da capital Paulista, resolvi mudar para o interior do estado de São Paulo. Foi um revolução pessoal. Em Sorocaba, há muitos parques, mas o que eu mais gostei, foi o Parque da Biquinha. Nesse parque que eu conheci através de uma amiga psicóloga, que ao me apresentar esse espaço, me fez conhecer também as aulas de Tai-chi-chuan com o querido amigo Professor Heitor Yokomizo. Nesse local eu posso dizer que um talento para a Biologia e para a Ecologia, começou enfim a se manifestar.
O Parque da Biquinha foi criado em 1976 e encontra-se numa área verde que ocupa cerca 27.000 m². Essa área de topografia acidentada, é privilegiada por fazer parte de uma bacia hidrográfica com nascentes e lago que embelezam a paisagem.
Conta com playground, quiosques, nascentes, bica, córrego, lago, vegetação, trilhas, cursos, visitas monitoradas, observação de aves e eventos em finais de semana. Ótimo local para famílias, professores, alunos e pessoas que buscam contato com a natureza, lazer educativo e melhor qualidade de vida.
Nesses dois parques comecei a me alfabetizar ambientalmente. O contato com a natureza, mesmo que com ela já “domada”, foi vital para a minha sanidade. De fato eu sentia que tinha um Déficit de Natureza. E eu estava em busca de sanar esse problema.
Idealmente, o que chamamos de natureza deve ser uma incubadora de biodiversidade. Deve servir para restabelecer a saúde e o bem-estar dos humanos. Deve ser um santuário para a vida selvagem e plantas nativas. Mas qualquer espaço verde oferece benefícios para o bem-estar físico e mental das crianças. A conexão com a natureza deve ser ocorrência diária. Temos de projetar as cidades para funcionarem em harmonia com a natureza e a biodiversidade, essa conexão deve ser um padrão comum.
Nas pré-escolas hoje em dia as crianças aprendem sobre vida selvagem, enquanto aprendem a ler. Nas próximas décadas, os desafios ambientais exigirão mudanças fundamentais em nossas vidas e nas instituições. Precisaremos de líderes que entendam como o mundo natural funciona e como os humanos são parte da natureza.
À medida que as pessoas passam menos tempo em áreas naturais, seus sentidos ficam limitados, no sentido fisiológico e psicológico.
Entre esses prejuízos estão um menor uso dos sentidos, dificuldades de atenção, índices elevados de doenças mentais, maior taxa de miopia, obesidade adulta e infantil, deficiência de vitamina D e outros problemas.
A ciência estabeleceu correlação entre experiências no mundo natural e melhoras em todas essas condições. É óbvio que o transtorno de déficit de natureza não é um diagnóstico médico. Mas podemos considerá-lo como uma doença da sociedade.
Hoje, crianças e adultos que trabalham e estudam num mundo cada vez mais dominado pelo ambiente digital gastam grande energia bloqueando muitos dos sentidos humanos, inclusive alguns que nem sabemos que temos. Fazem isso para concentrar de forma estreita o foco na tela diante dos olhos. Essa é a definição exata de estar menos vivo.
Pessoalmente, acho que passar tempo ao ar livre é vital para todas as idades. Certamente é verdade que líderes em conservação tiveram experiências na natureza que mudaram suas vidas durante a infância.
Tenho feito uma série de postagens sobre as florestas, com a minha visão particular sobre elas e sobre a importância das árvores nas florestas. Venha comigo, nessa viagem por diferentes experiências e formações florestais.
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