Dicas de Cultivo das plantas de comer, ornamentais e medicinais na Quarentena

INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS

“Na biodinâmica artesanal é importante trabalhar sem ferramentas. Usar as mãos, nuas, em contato direto com a terra. Assim o horticultor, além de passar uma boa vibração para solo e planta, cantarolando uma bela canção (não rock), ele absorve as boas energias do solo fértil e da planta viçosa. Absorve pelos estímulos tácteis e olfativos. Desenvolve clarividência, clariaudiência e ‘clari- aromância’.”

JOÃO CARLOS AVILA

https://www.youtube.com/watch?v=ZIqEG4zBVRM

O solo deve estar sempre protegido da insolação excessiva, pela cobertura morta, trazida do caminho ao lado, e pela cobertura viva da cultura implantada. A cobertura conserva a sombra e a umidade, e deixa proliferarem as minhocas, verdadeiros implementos vivos, que garantem, gratuitamente, a fertilidade física, química e biológica.

A minhoca é hermafrodita. Reúne dois deuses da antiguidade: Hermes, do Egito, e Afrodita, da Grécia.

HERMES É O MERCÚRIO, MENSAGEIRO DOS DEUSES. AFRODITE É A DEUSA DO AMOR, AFRODISÍACA. Tudo isso numa minhoca, que é ao mesmo tempo macha e fêmea. Possui os dois sexos num mesmo corpo, porém não se autofecunda a si própria. Não faz partenogênese, como o fazem certos organismos inferiores, e o próprio ser humano o fazia, em tempos idos, antes da separação da Lua e da separação dos sexos.

O hermafroditismo é um remanescente de tempos passados. Só que a minhoca não se autofecunda. Exige uma companheira, igualmente hermafrodita. Uma fecunda a outra, e a outra fecunda uma. Após uma noite acasaladas, as duas saem botando ovinhos por toda parte.

A população dobra a cada três meses e cresce em proporção geométrica, exponencial, bastando que encontre as condições ideais de sombra, umidade e matéria orgânica semidecomposta.

Ela conclui a decomposição até a humificação. Produz húmus, o adubo ideal, enriquecido de cálcio, oriundo das suas glândulas calcíferas, transmutadoras de outros elementos. Assim a minhoca gera um cálcio novo não pré-existente.

Para concluir este breve ensaio, mencionaremos o melhor período para trabalhar na horta, pomar e jardim: é durante a chuva.

Chuva é o melhor chuveiro, a melhor irrigação. O horticultor, sob chuva torrencial, ganha uma energia nova e o trabalho rende. Sobretudo em tempos de quarentena, onde estamos todos empenhados em desenvolver imunidade.

O “lavrador urbano”, nessa quarentena, talvez pela primeira vez na vida, esteja recolhido, sem poder executar outras tarefas externas, enfim ganhou tempo para contemplar, cuidar, cultivar e se encantar.

No final do trabalho nos seus cultivares, o jardineiro urbano volta para dentro de casa, o corpo quente, encharcado, e ao mesmo tempo de banho tomado.

“Minha avó uma vez me deu uma dica:

Em tempos difíceis, você avança em pequenos passos.

Faça o que você tem que fazer, mas pouco a pouco.

Não pense no futuro ou no que pode acontecer amanhã.

Lave os pratos. Tire o pó.

Escreva uma carta.

Faça uma sopa.

Entende?

Você está avançando passo a passo.

Dê um passo e pare.

Descanse um pouco.

Elogie-se. Dê outro passo.

Então outro.

Você não notará, mas seus passos crescerão cada vez mais.

E chegará o momento em que você poderá pensar no futuro sem chorar.”

– Elena Mikhalkova

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Pensando no futuro, cultive desde já: jardins, árvores e amigos, obrigado pela companhia e até o nosso próximo momento no jardim.

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