Holoceno – Antropoceno – Esta é a sexta, e desta vez a causa não é a queda de nenhum astro, mas a ação humana.
Época* – Hoje
Principais afetados – Plantas e animais
1ª explicação – Ação humana, principalmente na destruição de habitats, migração de espécies e mudanças climáticas.
2ª explicação – Maior atividade solar pode explicar parte das mudanças climáticas.
3ª explicação – …
Antropoceno é um termo usado por alguns cientistas para descrever o período mais recente na história do Planeta Terra. Ainda não há data de início precisa e oficialmente apontada, mas muitos consideram que começa no final do Século XVIII, quando as atividades humanas começaram a ter um impacto global significativo no clima da Terra e no funcionamento dos seus ecossistemas. Esta data coincide com a aprimoramento do Motor a vapor por James Watt em 1784.
OBSERVAÇÂO: O Antropoceno começa mais cedo, como por exemplo no advento da agricultura. As tentativas de datação precisas revelam, porém, o problema do necessário distanciamento histórico na ponderação de eventos e grandezas relevantes para a escala de tempo geológico. Um hipotético observador distanciado milhões de anos no futuro poderá, munido de suficiente informação, melhor determinar uma data e uma tipologia para o Antropoceno. Perante o alcance das consequências da ação do Homem na evolução do Planeta Terra, o Antropoceno poderá ser reconhecido e classificado, por exemplo, como um novo período ou era geológica. Nesta perspectiva, é plausível apontar o seu início a partir do surgimento do Homo sapiens, nossa espécie.
EXTINÇÃO EM MASSA DO HOLOCENO é a extinção em massa de espécies, em escala mundial, que está ocorrendo durante a moderna época geológica do Holoceno. A grande quantidade de extinções cobre numerosas famílias de plantas e animais incluindo mamíferos, aves, anfíbios, répteis e artrópodes; boa parte das quais nas florestas tropicais. Esta extinção em massa é às vezes denominada sexta extinção, por seguir-se às cinco anteriores, ocorridas nos últimos 600 – 450 milhões de anos.
Os cientistas calculam que durante o último século, entre 20.000 e dois milhões de espécies tenham se extinguido, mas o número total não pode ser determinado mais precisamente dentro dos limites do conhecimento atual. Até 140.000 espécies por ano (baseando-se na teoria espécie-área) pode ser a taxa atual de extinção, tendo por base o limite superior estimado.
Em sentido amplo, a extinção em massa do Holoceno inclui o desaparecimento notável de grandes mamíferos, conhecidos como megafauna, ao fim da última glaciação, de 9.000 a 13.000 anos atrás. Tais desaparecimentos têm sido considerados ou como uma resposta às mudanças climáticas, o resultado da proliferação dos humanos modernos, ou ambos. Estas extinções, que ocorreram perto do limite Pleistoceno-Holoceno, são às vezes citadas como extinções em massa do Pleistoceno ou extinções em massa da Era do Gelo. Todavia, a extinção em massa do Holoceno continua através dos vários milênios passados e inclui o tempo presente.
A taxa de extinção observada tem se acelerado dramaticamente nos últimos 50 anos. Não há uma concordância generalizada se as extinções mais recentes devem ser consideradas como um evento distinto ou meramente como parte de um único processo crescente. Somente durante estas partes mais recentes da extinção em massa, as plantas sofreram grandes perdas. Acima de tudo, a extinção em massa do Holoceno é caracterizada mais significativamente pela presença de fatores de influência humana e é muito curta em termos de tempo geológico (dezenas a milhares de anos) se comparada a maioria das outras extinções em massa.
O mundo está passando por uma “aniquilação biológica” de suas espécies animais, num fenômeno que já pode ser considerado uma sexta extinção em massa e que é mais grave do que parece.
Atualmente, os animais desaparecem numa uma taxa 100 vezes maior do que costumavam. Os seres humanos podem estar entre eles. Desde o fim da era dos dinossauros, há 66 milhões de anos, o planeta não perdia espécies a uma taxa tão elevada como agora. A taxa passada – ou ritmo natural – era de duas extinções de mamíferos para cada 10.000 espécies com mais de 100 anos, então a “taxa média de desaparecimento de espécies de vertebrados no século passado é 114 vezes maior do que teria sido se não tivesse havido a atividade humana.
Simplificando: as espécies estão se extinguindo a uma taxa que excede em muito o que se poderia esperar naturalmente. Isso é o resultado de uma perturbação no sistema. E neste caso a perturbação somos nós.
Há um tipo semelhante de padrão em qualquer dos eventos de extinção em massa anteriores que estudamos. Há uma rápida perda de biodiversidade ao longo dos últimos séculos, indicando que uma sexta extinção em massa já está em andamento.
Elizabeth Kolbert afirma em seu livro que geração atual pode causar nova extinção. Ela publicou o livro “A sexta extinção, uma história não natural”.
Nossa geração pode causar a sexta extinção das espécies ao longo dos 4,5 bilhões de anos desde a formação do planeta(de acordo com cientistas, desde sua formação a Terra passou por cinco eventos de extinção).
“Se permitirmos que isso continue, a vida vai levar milhões de anos para se recuperar e nossa própria espécie provavelmente se tornará extinta em breve”.
Que “sejam intensificadas e aceleradas as medidas destinadas a conservar as espécies ameaçadas e aliviar a pressão sobre suas populações, como a perda do habitat, a exploração de recursos com fins econômicos e mudanças climáticas”.
“Estamos serrando o galho em que estamos sentados”.
Como a humanidade está arruinando os ecossistemas da Terra:
Limpeza de terras para a agricultura e exploração madeireira
Introdução de espécies invasoras
As emissões de carbono que causam as alterações climáticas e a acidificação dos oceanos
Toxinas que alteram e envenenam os ecossistemas
Interação de todos esses fatores
Bibliografia:
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