SiteLock EXTINÇÕES EM MASSA QUE ACONTECERAM NA TERRA PARTE 4 de 6 - Demis Lima

EXTINÇÕES EM MASSA QUE ACONTECERAM NA TERRA PARTE 4 de 6

 

Extinção PERMIANO: A MAIOR DE TODAS AS EXTINÇÕES“ ou a grande extinção do fim do Permiano”

De tempos em tempos, a Terra passa por grandes tragédias. Algumas, como a que se abateu no PERMIANO, especialmente sobre 95% de todas as espécies marinhas e de 70% das espécies continentais. (vide imagens). (Essas estimativas são baseadas na abundância de espécies presentes no registro fóssil antes e depois desse período.)

Maior evento de extinção da Terra durou 60 mil anos. Acredita-se que a principal causa dessa extinção tenha sido um processo de aquecimento global (muito pior do que esse que estamos vivenciando).

Nota 1 do Demis: Da região de PERM, noroeste da Rússia. O termo foi introduzido pela primeira vez em 1841 pelo geólogo Roderick Murchison, em homenagem a Krai de Perm, na Rússia, onde estratos do período foram originalmente encontrados.

Nota 2 do Demis: O Permiano ou Pérmico é um período geológico que se estende de 298 a 252 milhões de anos. É o último período da era Paleozoica, após o período Carbonífero e antes do período Triássico do Mesozoico. Na flora, surgiram as plantas coníferas (árvores gigantes parecidas com o pinheiro que vivem até mais de 4.000 anos) e as cicadófitas (que têm folhas parecidas com as palmeiras), além da proliferação das samambaias com sementes, que já haviam aparecido anteriormente.

Nota 3 do Demis: Mas quanto tempo durou esse cataclismo? a grande extinção do fim do Permiano durou cerca de 60 mil anos do início ao fim (com um margem de erro de 48 mil anos para mais ou para menos; o que significa dizer que ela durou no mínimo 12 mil e no máximo, 108 mil anos). Parece muito tempo para nós, mas é um “piscar de olhos” do ponto de vista geológico e evolutivo.

O resultado, segundo os autores, dá força à tese de que as erupções vulcânicas siberianas foram as responsáveis pelo processo de extinção em massa. “Seja lá o que for que tenha desencadeado a extinção, o efeito foi muito rápido; rápido o suficiente para desestabilizar a biosfera antes que a maioria das plantas e animais tivesse uma chance de se adaptar para sobreviver”, diz o autor Seth Burgess, aluno de Bowring, em um texto divulgado pelo MIT.

Período – PERMIANO, durou 46 milhões de anos.
Foi o evento de extinção mais severo já ocorrido no planeta Terra. Ocorreu no final da era Paleozóica há cerca de 251 milhões de anos, resultando na morte de aproximadamente 95% de todas as espécies marinhas e de 70% das espécies continentais.

O Permiano testemunhou a diversificação dos grupos ancestrais dos mamíferos, tartarugas, lepidossauros e arcossauros.

Foi neste período que o supercontinente Pangeia se formou. Com a imensa concentração de massa terrestre, o planeta passou por uma grande transformação climática que o tornou mais seco, pois raramente encontrava-se mares ou rios no interior do continente.

Pouca circulação de água no Pangeia fez com que o oxigênio na atmosfera diminuísse e, consequentemente, acabasse com a abundância de florestas. Neste período, os animais e plantas passaram por sérias dificuldades para sobreviverem.

A Pangeia era cercada por um oceano global chamado Pantalassa.

O período Permiano (e a era Paleozoica) terminou com a maior extinção em massa na história do planeta Terra, em que cerca de 95% das espécies marinhas e 70% das espécies terrestres desapareceram.

A teoria mais aceita é que uma erupção vulcânica gigantesca aconteceu no território da Sibéria e liberou grandes quantidades de CO2 aumentando o efeito estufa em 5°C extras na temperatura da Terra. E por consequência disso, ocorreu a sublimação de uma grande quantidade de metano congelado no fundo dos oceanos.

A libertação do metano causou o aumento em mais 5°C na temperatura do efeito estufa, somando 10°C extras a temperatura do mundo. Nesta catástrofe, os únicos lugares onde a vida poderia sobreviver seriam próximos aos Polos da Terra.

IMPORTANTE PARA BOTÂNICOS E AMANTES DE PLANTAS: 
As florestas extensas do Carbonífero haviam desaparecido, deixando para trás vastas regiões de deserto árido no interior continental. Répteis, que poderiam lidar melhor com essas condições mais secas, predominaram no lugar de seus ancestrais os anfíbios.

A flora é caracterizada pelo surgimento e pela proliferação das coníferas, que se tornam as plantas dominantes a partir deste período e se mantém até o período Cretáceo, quando se dá a proliferação das angiospermas.

Outras plantas comuns da época incluem cicadáceas e as chamadas samambaias com sementes, destas se destaca o gênero Glossopteris. O fóssil mais antigo encontrado até hoje, do período Permiano, é de uma Glossopteris.

SENTE O DRAMA: Foi o evento de extinção mais severo já ocorrido no planeta Terra. Ocorreu no final do Paleozóico há cerca de 251 milhões de anos, resultando na morte de aproximadamente 95% de todas as espécies marinhas e de 70% das espécies continentais.

IMPORTANTES EVIDÊNCIAS:

Com base em técnicas mais precisas de datação dos vestígios geológicos coletados na região de Meishan, na China, onde rochas do fim do Permiano estão expostas na superfície.

RESUMO
Período – Permiano durou 46 milhões de anos
Época* – O Permiano ou Pérmico é um período geológico que se estendeu de 298 a 252 milhões de anos
Principais afetados – Répteis anteriores aos dinossauros
1ª explicação – Um derramamento de lava onde hoje é a Sibéria causou a maior de todas as extinções.
2ª explicação – Um asteroide com mais de 6 quilômetros de diâmetro se chocou com a Terra.
3ª explicação – Desencadeado por uma série de erupções vulcânicas ocorridas na Sibéria, que derramaram milhões de quilômetros cúbicos de magma sobre uma vasta área da região central da Rússia (formando as chamadas “Siberian Traps”) e lançaram milhões de toneladas de gases tóxicos e do efeito-estufa na atmosfera do planeta. O clima esquentou, o oceano esquentou, a água do mar ficou ácida, e a maior parte da vida na Terra sucumbiu. 
4ª explicação – …
5ª Explicação – …
.
O fato é que essas extinções em massa não ocorreram da noite para o dia, como alguns gostariam de pensar (ou de fazer você pensar). Na melhor das hipóteses, segundo esse novo estudo, a extinção do fim do Permiano ainda foi uma morte lenta e dolorosa para as espécies da época, que durou, no mínimo, 12 mil anos.

Foi um estalo de dedos que durou uns 46 milhões de anos,,,para nós que vivemos no máximo uns 100 anos, nem conseguimos conceber, 1.000 anos…10 mil, 100 mil, 1 milhão…quiçá 53 milhões….já pensou quantas glaciações? Nossa espécie deve durar mais uns 100 anos…e os primatas tiveram quanto tempo de vida 2 milhões de anos? Nossa espécie surgiu há 100 mil anos…agricultura há 10 mil, revolução industrial agora a pouco… “nós, seres humanos, só começamos a influenciar o clima do planeta há pouco mais de 200 anos, com o início da era industrial. Temos muito tempo para sofrer ainda! Ou fazer alguma coisa a respeito … “

Bibliografia:

RAVEN, P.H., EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. 2007. Biologia Vegetal, 7a. ed. Coord. Trad. J.E.Kraus. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.

MIT: http://news.mit.edu/…/an-extinction-in-the-blink-of-an-eye-…

https://ciencia.estadao.com.br/…/maior-evento-de-extincao-…/

Extinção do permiano – completo:https://www.youtube.com/watch?v=7TNqIxtWJ2w

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